VINTAGE E RETRÔ: QUAL É A DIFERENÇA?
A moda é cíclica e de tempos em tempos revisita seu passado, é por isso que o ressurgimento de tendências que foram sucesso há anos ou décadas atrás sempre acontece. E com a nostalgia que se instala como fonte de inspiração para equilibrar os tempos digitais, cada vez mais se vê em passarelas e vitrines peças inspiradas pelo vintage e pelo retrô. Mas você sabe qual é a diferença entre os dois termos?
Uma peça considerada vintage é aquela que foi criada há pelo menos 20 anos e mantém seu valor como um ícone da marca por seu design revolucionário e atemporal. Os artigos vintage tem alto valor agregado, sendo considerados como itens de colecionador pelos apaixonados por moda. Com a valorização do upcycling, vemos muitas celebridades apostando no vintage em eventos importantes, e essa tendência também aquece o mercado de lojas de segunda mão (brechós). O vintage é um clássico que nunca sai de moda e mantém seu lugar de destaque em coleções de marcas consolidadas, a exemplo do tailleur da Chanel e o wrap dress da Diane Von Furstenberg – dois looks que estão presentes em praticamente todas as temporadas desde a sua criação.
Já o retrô é a reinterpretação de um sucesso comercial que marcou época – é o antigo repaginado, ou o novo com aspecto de antigo. Nessa categoria temos uma grande marca global como expoente: a Gucci é especialista em reescrever as peças retrô de maneira contemporânea. No mercado de calçados temos um modelo retrô em ascensão: o Mary Jane, no Brasil conhecido como sapato boneca, representa a nostalgia, o romantismo e a praticidade da estética Coquettecore que está no radar dos consumidores jovens, segundo a WGSN.